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06. malmortius : as nações.
06. malmortius : as nações.
as nações
06.
Tópico destinado para narrar as histórias de cada país como domínios, influência, política, religião, e outros assuntos pertinentes.
Última edição por ISCARIOTES em Sex Jun 23, 2023 9:00 pm, editado 2 vez(es)
06. malmortius : as nações.
Re: 06. malmortius : as nações.
as nações
06.
a história de radagon & godrin.
O império hoje conhecido como Godrin são apenas cinzas sopradas ao vento. Uma história manchada por sangue, violência e terror. Godrin não existe mais. Sua existência foi apagada da lembrança das gerações atuais, assim como Radagon — seu antecessor e contraparte — sofreu na antiguidade.
Marcada pela inveja de homens, sua arquitetura era palco para estudiosos evoluídos com o passar dos tempos. Enquanto um povo de dinastia selvagem e bruta ascendeu à filosofia e estudos, o outro retrocedeu até o mesmo início. Viveram como animais, banidos do próprio território.
Grandes castelos de pedra e mármore talhado, Godrin floresceu entremeio a conflitos discretamente políticos sem o mínimo de civilidade. Dezenas, ou centenas de batalha ao durante do evento conhecido como O Assalto na tentativa de retomar aquilo que um dia foi deles. Falhas tentativas em vão.
Há cerca de de 367 ciclos de anos, Godrin possuía outro nome: Radagon. Para melhor especificar e dizer, Velha Radagon.
O império prosperava no ramo metalúrgico. Construíram a cidadela em volta e sob os paredões de pedra da grande montanha branca. Seu cume arranhava a abóbada celeste, onde o Sol surgia no horizonte. Essa formação milenar e natural de rochas continha túneis escavados a mão até camadas do subsolo. A economia de Radagon se fazia em cima da extração dos minerais e metais presentes ali, exportando para os vizinhos mais próximos com quem compartilhavam boa convivência.
Apesar dos materiais necessários e um cenário essencialmente armamentista, havendo incontáveis ferreiros sob os cuidados do imperador regente, a comunidade local sequer possuía um exército, ou sabiam como manejar um machado e escudo. Mesmo a casta trabalhadora braçal de Radagon vivia em condições plenas e saudáveis para o físico e psicológico.
Neste contexto pacífico, os invasores atacaram repentinamente e não tiveram quaisquer dificuldades em tomar a posse do país. Armados a ferro bruto e lâminas mal amoladas, consumidos pelo desejo de sangue, adentraram os portões do leste e do sul no início da madrugada. Na manhã seguinte, a cabeça do imperador foi achada numa estaca na praça central. Já as mulheres e filhas do falecido tiveram um destino tão cruel quanto, servindo como propriedade dos desalmados.
Obrigados a abandonar suas moradias sob a pena e ameaça de morte, muitos se separaram no processo, enquanto outros reconstruíram uma sociedade menor e rústica. A Nova Radagon não era nada comparada a antiga. O modo de vida deles sem amparo de muros protetores, brigando constantemente pela sobrevivência, fez deles tão bárbaros com o passar dos anos quanto os assaltantes.
Independente de nomes, Estados, ambas as nações caíram por terra. A ameaça externa resultante das obras das mãos dos deuses antigos, o cataclisma do Eclipse deu por fim de vez no Império de Godrin e na Aldeia da Nova Radagon. Indivíduos que eram, ou aparentavam serem bons, sucumbiram às trevas crescentes no fundo da mente e da alma. Duas enormes pilhas de fogos em dias diferentes, mas próximos. A fumaça escura intoxicava.
a magia.
Os aldeões da Nova Radagon foram abraçados por um espírito sagrado da caça e dos animais, intimamente chamado pelos seus súditos de Redenia.
A entidade vivia entre seus homens sob a aparência de uma mulher espectral com características de borboleta e cervo. Participava ativamente das atividades dos homens em busca de alimentos, pois se deleitava em ver um animal abatido. A metodologia primitiva do povoado foi ensinada pelo próprio e insistiu até seus últimos momentos para que ficasse assim.
Os seguidores de Redenia, que comeram uma das galhas ou pontas de seus chifres, foram abençoados com a magia da Animalia. E foi passado de geração em geração através das relações sanguíneas de pai para filho, ainda que fosse incerto a certeza de que um herdaria do outro.
Animalia por si só não tem muitos efeitos, ou capacidades. Ela requer um sacrifício. É uma adivinhação ambientada em ver nas linhas subliminares de entranhas e vísceras de animais mortos um possível futuro, além do presente em outro lugar.
No passar dos anos, os radagonianos perceberam num momento de inanição e seca uma particularidade da magia. Um tabu. A possibilidade em conhecer o próprio futuro certo no instante em que se alimentavam de carne humana.
Uma parcela considerável de antropófagos — canibais — cresceu às escondidas em Radagon. Porém, a mando de Redenia, eles foram sacrificados a público. Rasgaram os abdomens destes com facas sem corte para que sofressem até o último suspiro.
as referências.
Como dito, o país é referenciado como a Inglaterra. O povo selvagem que se estabeleceu no território e forçou a saída dos moradores originais de Radagon tem certas semelhantes com os viquingues, evento esse de invasão que realmente aconteceu na era de ouro deles. Além do mais, a magia de animalia tem como inspiração ao xamanismo derivado da cultura celta.
O império hoje conhecido como Godrin são apenas cinzas sopradas ao vento. Uma história manchada por sangue, violência e terror. Godrin não existe mais. Sua existência foi apagada da lembrança das gerações atuais, assim como Radagon — seu antecessor e contraparte — sofreu na antiguidade.
Marcada pela inveja de homens, sua arquitetura era palco para estudiosos evoluídos com o passar dos tempos. Enquanto um povo de dinastia selvagem e bruta ascendeu à filosofia e estudos, o outro retrocedeu até o mesmo início. Viveram como animais, banidos do próprio território.
Grandes castelos de pedra e mármore talhado, Godrin floresceu entremeio a conflitos discretamente políticos sem o mínimo de civilidade. Dezenas, ou centenas de batalha ao durante do evento conhecido como O Assalto na tentativa de retomar aquilo que um dia foi deles. Falhas tentativas em vão.
Há cerca de de 367 ciclos de anos, Godrin possuía outro nome: Radagon. Para melhor especificar e dizer, Velha Radagon.
O império prosperava no ramo metalúrgico. Construíram a cidadela em volta e sob os paredões de pedra da grande montanha branca. Seu cume arranhava a abóbada celeste, onde o Sol surgia no horizonte. Essa formação milenar e natural de rochas continha túneis escavados a mão até camadas do subsolo. A economia de Radagon se fazia em cima da extração dos minerais e metais presentes ali, exportando para os vizinhos mais próximos com quem compartilhavam boa convivência.
Apesar dos materiais necessários e um cenário essencialmente armamentista, havendo incontáveis ferreiros sob os cuidados do imperador regente, a comunidade local sequer possuía um exército, ou sabiam como manejar um machado e escudo. Mesmo a casta trabalhadora braçal de Radagon vivia em condições plenas e saudáveis para o físico e psicológico.
Neste contexto pacífico, os invasores atacaram repentinamente e não tiveram quaisquer dificuldades em tomar a posse do país. Armados a ferro bruto e lâminas mal amoladas, consumidos pelo desejo de sangue, adentraram os portões do leste e do sul no início da madrugada. Na manhã seguinte, a cabeça do imperador foi achada numa estaca na praça central. Já as mulheres e filhas do falecido tiveram um destino tão cruel quanto, servindo como propriedade dos desalmados.
Obrigados a abandonar suas moradias sob a pena e ameaça de morte, muitos se separaram no processo, enquanto outros reconstruíram uma sociedade menor e rústica. A Nova Radagon não era nada comparada a antiga. O modo de vida deles sem amparo de muros protetores, brigando constantemente pela sobrevivência, fez deles tão bárbaros com o passar dos anos quanto os assaltantes.
Independente de nomes, Estados, ambas as nações caíram por terra. A ameaça externa resultante das obras das mãos dos deuses antigos, o cataclisma do Eclipse deu por fim de vez no Império de Godrin e na Aldeia da Nova Radagon. Indivíduos que eram, ou aparentavam serem bons, sucumbiram às trevas crescentes no fundo da mente e da alma. Duas enormes pilhas de fogos em dias diferentes, mas próximos. A fumaça escura intoxicava.
a magia.
Os aldeões da Nova Radagon foram abraçados por um espírito sagrado da caça e dos animais, intimamente chamado pelos seus súditos de Redenia.
A entidade vivia entre seus homens sob a aparência de uma mulher espectral com características de borboleta e cervo. Participava ativamente das atividades dos homens em busca de alimentos, pois se deleitava em ver um animal abatido. A metodologia primitiva do povoado foi ensinada pelo próprio e insistiu até seus últimos momentos para que ficasse assim.
Os seguidores de Redenia, que comeram uma das galhas ou pontas de seus chifres, foram abençoados com a magia da Animalia. E foi passado de geração em geração através das relações sanguíneas de pai para filho, ainda que fosse incerto a certeza de que um herdaria do outro.
Animalia por si só não tem muitos efeitos, ou capacidades. Ela requer um sacrifício. É uma adivinhação ambientada em ver nas linhas subliminares de entranhas e vísceras de animais mortos um possível futuro, além do presente em outro lugar.
No passar dos anos, os radagonianos perceberam num momento de inanição e seca uma particularidade da magia. Um tabu. A possibilidade em conhecer o próprio futuro certo no instante em que se alimentavam de carne humana.
Uma parcela considerável de antropófagos — canibais — cresceu às escondidas em Radagon. Porém, a mando de Redenia, eles foram sacrificados a público. Rasgaram os abdomens destes com facas sem corte para que sofressem até o último suspiro.
as referências.
Como dito, o país é referenciado como a Inglaterra. O povo selvagem que se estabeleceu no território e forçou a saída dos moradores originais de Radagon tem certas semelhantes com os viquingues, evento esse de invasão que realmente aconteceu na era de ouro deles. Além do mais, a magia de animalia tem como inspiração ao xamanismo derivado da cultura celta.
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